À Anália Há tempos em que... O vento não chega, O dia não amanhece, A semente não brota, A flor não desabrocha, E o fruto não chega! Ai! Dor que não se vê, Ferida que purga, Egoísmo que embrutece, Vaidade que fere! Lamentável engano humano Achar que a ferida aberta, A dor provocada, Não é absorvida pela atmosfera Que nos envolve a todos! Saiba que... Seu gemido foi tão alto, que escutei; Sua dor tão forte, que senti; Sua casca quebrada e minha alma abalada; Seu coração ferido, e o meu sangrou! Corri, chorei, recolhi nossas lágrimas, Limpei nossas feridas e entreguei ao Tempo... Para que Ele, em sua sabedoria, Transformasse nossa dor em vento, Nosso grito em semente, Nosso sangue em flor, Nosso trabalho em fruto E nossa esperança em muitos, em infinitos amanhecer! Feliz caminhada!! Com saudades (por enquanto doída), Da amiga possível que tanto lhe admira e ama, Lenita
À Anália
ResponderExcluirHá tempos em que...
O vento não chega,
O dia não amanhece,
A semente não brota,
A flor não desabrocha,
E o fruto não chega!
Ai! Dor que não se vê,
Ferida que purga,
Egoísmo que embrutece,
Vaidade que fere!
Lamentável engano humano
Achar que a ferida aberta,
A dor provocada,
Não é absorvida pela atmosfera
Que nos envolve a todos!
Saiba que...
Seu gemido foi tão alto, que escutei;
Sua dor tão forte, que senti;
Sua casca quebrada e minha alma abalada;
Seu coração ferido, e o meu sangrou!
Corri, chorei, recolhi nossas lágrimas,
Limpei nossas feridas e entreguei ao Tempo...
Para que Ele, em sua sabedoria,
Transformasse nossa dor em vento,
Nosso grito em semente,
Nosso sangue em flor,
Nosso trabalho em fruto
E nossa esperança em muitos, em infinitos amanhecer!
Feliz caminhada!!
Com saudades (por enquanto doída),
Da amiga possível que tanto lhe admira e ama,
Lenita